Adriana Freitas

Sempre procuro palavras para expressar sentimentos. Pra mim sempre foi mais fácil escrever a falar. Sentir é fácil, é inevitável, inerente ao ser humano. Mas nem sempre é possível expressar com exatidão o que sentimos ou o que queremos. Admirar uma pessoa e lhe enunciar todas as suas qualidades, todas as suas virtudes nem sempre é simples. Palavras são palavras, elas podem se dissipar no vento. Sentimento não. Ele é vivido. Ele percorre todas as artérias, eriça o pelo, faz o coração bater mais forte.
O sentimento é sentido, é vivido cada centímetro dele, se é que se pode medir um sentimento. Sendo ele bom ou não. Sentimento é sentimento, não se dá para fugir. Até quando não queremos sentimos. Tentamos arrancar do peito certos sentimentos, mas nem sempre conseguimos. Sensação de incapacidade e mais uma enxurrada de outros sentimentos vem à tona. Apenas porque, a princípio, não conseguimos nos desfazer de apenas um.
E quando o sentimento é o amor? Em sua forma mais sublime e incondicional? Como não deseja-lo? Como não ficar feliz por tê-lo por perto? O amor tem dessas coisas. Quando nasce não morre, quando chega não se despede. Vem quando não convidado e em alguns casos o temos desde o nascimento. O amor é assim, sempre sentido na mais pura intensidade. Seja ele como for. Seja para quem for.
O amor é isso, e vem de todas as formas. De mãe para filho, de filho para os seus pais, de irmão para irmão, de amigo para amigo, de um ser para outro ser. Não importa a procedência, não importa a nacionalidade, não importa nada. Apenas viver e agradecer a felicidade por termos quem amamos sempre ao nosso lado. Obrigada mainha por você existir e me fazer a cada dia que passa ser uma pessoa melhor. Eu te amo muito. Feliz aniversário.