O mundo hoje está muito diferente. As pessoas mudaram. Acompanham ou tentam acompanhar o ritmo acelerado da vida. Cada dia as pessoas perdem-se em compromissos de trabalho, estudos. Uma rotina cansativa e que em sua maioria toma boa parte do tempo.
Os relacionamentos também mudaram. Tudo mudou. Pela bendita falta do tempo. Muitas pessoas se utilizam de redes de relacionamentos. A verdade é que cada vez mais as pessoas vivem através das mídias sociais. É tão comum assistir cenas de gentes concentradas em seus celulares e nem observarem o que está ao seu redor.
Com todas essas mudanças. A paquera também mudou. Antes a pessoa tinha que se produzir sair de casa e ir para algum ponto de paquera. Hoje não. Pra se conhecer e paquerar alguém basta apenas baixar algum aplicativo especifico para esse fim. Pronto está feito. Pessoas viram mercadorias. Você vira mercadoria.
Todos ficam expostos, como se fossem em vitrines. Escolhem e são escolhidos. É tão prático e rápido. É só curtir. Se quem você gostou também gostar de você. É dado o pontapé inicial. A paquera surge.
Primeiro com as mesmas perguntas de sempre. Como vai você? Onde você mora? O que você faz, gosta? A sua altura. Idade. Parece mais pesquisa do senso. E daí a coisa esquenta ou não. Como está todo mundo se conhecendo, “caçando e sendo caçada”, do mesmo jeito que uma conversa se inicia ela termina. Sem nem despedidas. Sem nada. Basta apenas não responder. Esquece. Já era.
Mas sempre tem aquela pessoa que o contato aumenta. Daí para marcar um encontro é rápido. Aí onde o perigo pode morar ou não. Normalmente as pessoas se veem através de fotos. Quando não usam o “Skype”. E fotografia pode enganar um pouco.
Então um encontro é marcado. Por mais que se tenha visto inúmeras vezes a foto do pretendente, o ao vivo causa surpresa. Seja boa ou ruim. As conversas antes trocadas por redes sociais, agora é cara a cara. O que pode ser bom ou não.
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