O que falar? Como falar? O dia de quem a gente ama é todo dia. A celebração é diária. Mas têm dias que são mais especiais que outros. E hoje é um deles. Hoje poderia ser o dia do “Vá perguntar a sua mãe”. Mas nem sempre é assim.
Hoje é o dia daquele que nos é sinal de força, proteção, companheirismo, exemplo. Do homem que me fazia cafuné para dormir. Que me dava e dá colo e me abraça como um gesto de carinho ou quando criança para me proteger dos meus medos. E nessas horas eu sempre sabia que estava tudo bem. Eu o tinha e tenho ao meu lado. Sempre.
Ele me ensinou que a união é o melhor caminho. É o que mais fortalece uma família. Ensinou-me contas matemáticas, estudou comigo quando precisava. Mas o seu principal ensinamento foi ser sempre uma pessoa do bem.
Existem pais de todo jeito. Autoritário, coração-mole. Companheiro, amigo. Pai/mãe. São todos diferentes e iguais ao mesmo tempo. Às vezes um pouco atrapalhados, desengonçados. Porém, sempre sinceros e desejando o melhor para o seu filho.
Eu falo daquele pai presente. O que sabe da vida do filho, que dá carinho e sabe repreender quando necessário. Aquele que vai as festas “muitas vezes sem graça”, passeia, mas também que permanece ao lado do filho quando adoece.
Quando falo em pai presente, não significa estar 24h colado ao filho. Nem sempre o contato é possível. Há pessoas que mesmo ausentes são presentes. Outras mesmo estando ao lado são o mesmo que nada.
O amor é transmitido de várias formas. E quando se é puro e verdadeiro é reconhecido mesmo a quilômetros de distância. Os laços de afeto jamais serão rompidos. Nem o tempo, nem à distância e nem mesmo a morte são capazes de destruir o amor entre um pai e um filho. Este amor é eterno e atravessa gerações.
Parabéns Painho, te amo demais!
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