E agora pra quem eu envio minhas fotos?
E agora pra quem vou dar boa noite?
Já me acostumei com o tom da sua voz.
Já me acostumei com as conversas sem fim.
O silêncio que antes não me incomodava
Virou uma lacuna gigante.
Uma pedra no caminho.
Um nó na garganta.
Já não sei o que esperar.
Tento não sentir saudades.
Mas não paro de pensar.
Adriana Freitas
A reprodução do texto está autorizada, desde que a fonte/autoria seja citada.