Mais uma vez aquele silêncio.
Depois de meias palavras
Atropeladas pela falta de bom senso.
Mais uma vez aquele silêncio cortante.
Que comprime o peito.
E tudo é solidão.
Sentimentos espirrados em horas impróprias.
Deixando o ar pesado
E aquele silêncio a ensurdecer o espírito.
O dia nasce cinzento.
Arrastando as horas.
Esfriando os ânimos.
E preenchendo o silêncio.
Esperando respostas.
Esperando que tudo passe.
Que a dor melhore.
E o silêncio não volte a incomodar.
Adriana Freitas