Borboletas voam.
Percorrem um caminho sem fim.
Sem volta.
Esquecendo de casa.
Do começo.
Das asas.
Agora que podem voar.
Que não mais se arrastam como larva.
Não param mais em nenhum lugar.
Pousando de casa em casa.
Elas não mais pertencem as suas origens.
Agora são donas de suas asas.
Voam pra onde mais longe puder.
Não querem mais voltar para casa.
Adriana Freitas
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