Chuva que ameniza os ânimos.
Esfria o humor.
Congela a pele.
E tudo o que o corpo quer é aconchego.
E tudo o que o corpo quer é outro por perto.
Esquentar as ideias.
Trocar as palavras.
Passar o tempo.
Mesmo que não se faça nada.
Nem livros.
Nem chás.
E nem poesias.
Neste dia molhado.
Tudo o que o corpo quer é companhia.
Adriana Freitas
A reprodução do texto está autorizada desde que a fonte/autoria seja citada.